A arte de contar histórias não é para qualquer um. É preciso se doar, entrar na enredo e no universo da literatura, se envolver com os personagens.
O auditório da FEAC ficou lotado para ouvir sobre esta arte, no o 2º Seminário Internacional de Contadores de Histórias, que teve abertura hoje pela manhã. O tema abordado foi “O contador de histórias na sala de aula” e os debatedores foram a narradora oral e produtora Niré Collazo, do Uruguai, e o escritor Jonas Ribeiro, de São Paulo, mediados pelo escritor, ilustrador, crítico de literatura infantil e juvenil e contador de histórias Celso Cisto.
No debate, os escritores demonstram a paixão pelo que fazem, e falam sobre a importância da contação de histórias para as crianças no âmbito da sala de aula e fora dela: “na sala de aula o tempo é muito curto, então é preciso saber trabalhar e aprofundar o texto”, diz Cisto.
Ao falar sobre a importância do próprio autor contar suas histórias, Jonas Ribeiro diz que “geralmente a criança conhece o autor pelo texto e não pela voz; então a partir do momento em que ela conhece a nossa voz e lê nosso livro, ela já imagina a gente narrando aquela história”. Já a narradora uruguaia Niré Collazo, diz que as pessoas que se dedicam a contar histórias são muito mais do que isso, “são mediadores de trocas sociais”.
O mediador do debate conversou com a equipe Nexjor, confira:
More from 14ª Jornada Nacional de Literatura
Sempre em frente…
Na coletiva concedida à imprensa, a coordenadora das Jornadas de Literatura afasta rumores sobre sua aposentadoria, celebra o início do …