Faz tempo que Rafael Coutinho deixou de ser apenas “o filho da Laerte” ou um mero quadrinista. Hoje, ele é um dos mais importantes fomentadores do quadrinho nacional. Seu trabalho, que aos poucos, aparece e se torna mais conhecido, demonstra uma qualidade inegável, tanto nos traços, cenários e personagens como nos enredos e roteiros.
O artista foi uma das mentes por trás da coletânea O Fabuloso Quadrinho Brasileiro, de 2015; editor da Nébula, projeto digital de publicação de HQs; fundador da Narval Comix, que editou títulos do gênero até 2016; e curador de eventos no Museu da Imagem e do Som (MIS).
Mensur é a primeira grande HQ brasileira de 2017. A graphic novel de Rafael Coutinho, publicada pela Companhia das Letras foi produzido ao longo de sete anos, entre 2010 e 2017. Esse tempo foi fundamental para a vida e a carreira do quadrinista paulistano. Não apenas porque ele teve dois filhos, mas também por ter se tornado uma das vozes responsáveis pela difusão e curadoria de novos autores do quadrinho nacional. Ele nos recebeu na oficina que ministrou durante a 16ª Jornada Nacional de Literatura, na tarde de ontem, (segunda, 02) pra falar um pouco mais sobre o pai, Laerte Coutinho, e suas Obras.
http://https://www.youtube.com/watch?v=VHFTQBBCboI&t=7s
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