Seminário discutiu a relação do leitor com a literatura digital e suas influências
Aconteceu nesta manhã, 25 de agosto, penúltimo dia da 14ª Jornada Nacional de Literatura, mais uma discussão no 10º Seminário Internacional de Pesquisa em Leitura e Patrimônio Cultural. Os participantes puderam conferir a apresentação de Luiz Costa Lima, Manuel José de Lara Ródenas, Maria da Glória Bordini e Alckmar Luiz dos Santos. Os temas centrais eram: “Literatura e o leitor” e “O leitor literário: do impresso à tela”.
A literatura convencional todo mundo já conhece. Aquele livro de capa dura, páginas amareladas e um cheirinho de que está há anos e anos exposta a poeira e que muitas pessoas já o pegaram em suas mãos. Mas o assunto discutido durante essa Jornada de Literatura é novas tecnologias, transformando os antigos hábitos de leitura aderidos com o advento de novas formas e meios para isso.
O papo estava tão agradável que burlou as regras e formalidades de horários. Os assuntos perambularam entre Jean Baudrillard sociólogo francês e com um vôo alto, foi para em Clarice Lispector, dona de frases, poesias e romances.
A literatura digital não vai mudar o sentido de literatura, e os livros também não vão morrer, quanto a isso podemos ficar tranqüilos. O mudou foi a forma de acessar a literatura, o meio pode deixar de ser o amontoado de páginas impressa para ser um tablet, um iPhone, um iPad, ou o próprio computador. Mas nada impede de você resgatar um livro na biblioteca do seu avô e se deliciar com aquelas páginas ‘velha’ e cheia de histórias.
Enfim chegaram todos ao ponto de encerrar acreditando em uma idéia: o fato é que as tecnologias existem e estão cada vez mais consolidadas no dia-a-dia dos leitores literários.
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