A movimentação em torno da Jornada já acontecia muito tempo antes do seu inicio, na última segunda-feira (2). A Jornada já fazia parte da rotina de Indiara Cruz da Silva, funcionária da divisão de Extensão da Universidade de Passo Fundo (UPF) e sua função nos últimos meses era de programar tudo que gira em torno do camarim da 16° Jornada Nacional de Literatura e 8° Jornadinha de Literatura. Indiara já é figura conhecida na jornada – esta é sua 3° edição de trabalho. Se antes ela dividia seu trabalho entre a secretaria e o camarim, nesta edição seu trabalho é coordenar a equipe do camarim, que se mistura entre diversos afazeres na lona e fora dela. Antes do inicio da jornada, era seu o trabalho entrar em contato com os participantes e conciliar seus pedidos, para que na execução tudo esteja em sintonia.

Indi, como é chamada, é a coordenadora do Camarim da 16° Jornada e 8° Jornadinha.
A alimentação, água, cadeiras, suporte de atores… tudo função da equipe de camarim. Os participantes brincam que, para este setor tem que ser ‘pau para toda obra’ e estar sempre disposta a ajudar.
Trabalho voluntário
Dentre todos os voluntários que trabalham diariamente na Jornada, Idonara Grande Machado, empresária, se mistura àqueles que se doam sem esperar nada em troca. Ela é auxiliar de camarim, e está na sua 3° edição de trabalho na Jornada. A empresária já se envolve em outros trabalhos voluntários e acredita que essa ocupação é para poucos. “O trabalho voluntário é uma coisa que eu gosto, não é pra qualquer um, tem que gostar e se doar mesmo.” pontua. Sua tarefa é manter tudo em sintonia e acredita que trabalhar na jornada é algo mágico, por ter a oportunidade de ter contato com autores e leitores de livros que acompanha, e que esse sentimento se torna grandioso ao saber que faz parte disso.

Setores de camarim e palco se ajudam na demandas da lona principal.
Dentre os auxiliares de camarim, Fabricio Born faz a sua estreia. Ele é colega de trabalho da Indiara, no setor de Divisão de Extensão da UPF. O estreante classifica o seu trabalho no camarim como diversificado e dinâmico e reforça a ditado de ser ‘pau para toda obra’. “O que precisar tú tem que estar ali. Tem que dar uma olhada como estão as águas, se o pessoal do camarim tem o que é preciso, se é necessário levar mais café, levar lanche ou mais alguma coisa.” explica. Fabricio já fez parte de outras edições da Jornada como estudante, de quando diz não se recordar muito bem, e depois de muito tempo sem participar, agora teve a oportunidade de trabalhar e passar por uma outra perspectiva do evento. “É muito bacana mesmo, porque é uma vivência única, acompanhar o evento, ver as apresentações, ou pedaços dela, porque nunca dá pra ver inteiro. É uma coisa muito gratificante.” finaliza o estreante, que ainda declara que pretende ‘colar’ em sua colega de trabalho e se fazer presente nas próximas edições da Jornada.
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