Isto não é uma crônica, mas um relato de alguém que é absurdamente admiradora da obra literária de Machado de Assis
Realizando a cobertura do 4º Encontro da Academia Brasileira de Letras, deparei-me com um senhor. Mas não era um senhor qualquer. Fiquei observando, fui mais para frente em busca de fotografias, mas nada sabia sobre ele – apenas que mancava, era mulato, grisalho, e muito simpático.
[stextbox id=”custom” caption=”Machado de Assis” float=”true” width=”250″]Joaquim Maria Machado de Assis, romancista, ensaísta, crítico literário, poeta, cronista, contista brasileiro. Um dos maiores nomes da literatura brasileira, com um acervo gigantesco e em vários gêneros.[/stextbox]
Ansiosa, aguardando o chamado dos convidados para a mesa, eu regulava a câmera, ligava o computador, abria o twitter, uma página do word e tentava me encontrar em meio a um amontoado de papéis (coisas, enfim, da profissão que escolhi e sou feliz em exercer). Voltando ao assunto “velhinho simpático”, a mesa foi composta e então descobri: Domício Proença Filho! Sim, o acadêmico da Academia Brasileira de Letras – ele ocupa a cadeira de número 28, na sucessão de Oscar dias Correia.
Ao término das conversas fui ao encontro do professor Domício.
– Olá, professor! Será que podemos conversar um pouquinho?
Sem nem perguntar para qual veículo de comunicação eu trabalhava, aceitou. A frase seguinte saiu sem que eu sequer pensasse a respeito:
– Gostaria de falar sobre Machado de Assis!
E recebi a melhor resposta:
– Você tem a tarde toda? (risos)
Claro! Não poderia ser diferente, o assunto é pauta para uma tarde toda mesmo. Feliz da vida convidei-o para sentar-se ao meu lado. E durante os treze minutos seguintes, nos deleitamos ao falar do Bruxo do Cosme Velho. Ouça o nosso bate – papo!
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