Hoje foi o último dia do Seminário de Literatura Gaúcha – Cena Comtemporânea. O assunto comentado na mesa foi “jornalismo e literatura, dá para misturar?”. O componentes da mesa foram Rafael Guimarães, Marcello Campos, Aírton Ortiz, e Luis Dill.

Autores interagem com o público (Foto: Franciele Moraes)
Airton foi quem abriu a conversa, contando do seu trabalho como jornalista, e do seu projeto: fazer uma viagem por ano, para onde quiser, e escrever um livro sobre cada viagem. O autor também falou um pouco sobre seus outros livros.
“Procuro ver o mundo aonde eu vou com os olhos do leitor”, disse ele.

Airton. (Foto: Franciele Moraes)
Rafael foi o segundo a falar. Contou sua história, como começou a escrever livros e quais momentos ou fatos da vida o inspiraram.

Rafael (Foto: Franciele Moraes)
Marcelo Campos começou sua fala lembrando das dificuldades de trabalhar com o nosso mercado editorial, mas a relação de paixão do escritor com seu trabalho: “Ao mesmo tempo que essa atividade de escrever um livro não dá tanto lucro, dá um prazer muito grande e uma liberdade maior ainda”. Campos também destaca que muitos jornalistas escrevem livros sem remuneração, e talvez façam isso como alternativa a pressão e a limitação do espaço do jornalista no jornal impresso. “Com o livro, ele pode escrever sem pressa”, comenta o escritor.

Marcelo (Foto: Franciele Moraes)
Luiz Dill foi o último a compor a mesa, e chegou anunciando que, antes de jornalista, ele é um escritor. Dill contou que seus pais “felizmente, sempre o induziram a ser leitor”, e por isso, os livros ganharam muita importância em sua vida, assim como o desejo de escrever também.

Luis (Foto: Franciele Moraes)
O Seminário, que é uma evento paralelo a 16ª Jornada Nacional de Literatura, encerrou nessa tarde.
REPORTAGEM: MILENA MEZALIRA, FRANCIELE MORAES
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