Na abertura da 15ª Jornada de Literatura você vai conhecer o ganhador do 8º Prêmio Zaffari & Bourbon de Literatura. Em quanto espera, conheça os concorrentes!
Quanto vale nossos objetivos? Esta é a pergunta que percorre o romance de Lídia Jorge, uma das finalistas do Prêmio Zaffari & Bourbon de Literatura. Considerada uma das “10 grandes vozes da literatura estrangeira” pela revista francesa Le Magazine Littéraire, a escritora nasceu em Algarve, deu aulas e escreveu diversos livros entre eles romances, contos e peças de teatro. Formada em Filologia Românica na Universidade de Lisboa, seu livro A noite das mulheres cantoras, é uma história de amor comovente.
Paulista e filho de gaúchos, o escritor Daniel Galera é o autor do livro Barba ensopada de sangue, livro que antes mesmo de ir para as livrarias, já havia sido traduzido para outros países. Com uma mistura de romance e suspense ele foi escolhido como um dos finalistas do prêmio Zaffari & Bourbon de Literatura. Daniel é escritor e tradutor de literatura contemporânea de língua inglesa e carrega em seu currículo diversos prêmios por seus livros, contos, peças de teatro e histórias em quadrinhos – muitos adaptados para o cinema.
Luiz Ruffato, escritor de 52 anos e formado em Comunicação pela Universidade Federal de Juiz de Fora, fez da última parte da série Inferno Provisório, uma das Finalistas do Prêmio Zaffari & Bourbon de Literatura. “Domingos sem Deus” traz em suas páginas a formação e evolução do proletariado brasileiro a partir da década de 1950. O escritor trabalhou como jornalista até o ano de 2003 quando abandonou a profissão para se tornar escritor em tempo integral.
Um romance, que se passa em Porto Alegre e um estagiário de advocacia desiludido. Este é o cenário do livro “Habitante irreal” de Paulo Scott um gaúcho, formado pela Faculdade de Direito da PUC do Rio Grande do Sul e Mestre em Direito Público pela Ufrgs. Scott é ganhador do prêmio Autor Revelação do Ano de 2005 e co-roteirizou o filme “O início do fim”, um curta-metragem de Gustavo Spolidoro. O livro em que o personagem principal encontrou uma nova causa a que lutar – Habitante irreal – é finalista do Prêmio Zaffari & Bourbon de Literatura.
Pelo dicionário: desonra, calúnia. O livro de Ana Maria Machado chamado de “Infâmia” retrata a história de um embaixador que vê sua vida virar de cabeça para baixo ao receber um envelope contendo documentos sobre sua filha, a qual foi encontrada morta em um contexto intrigante e enigmático. E com ele a escritora com mais de 100 livros publicados no Brasil e em mais de 18 países somando mais de dezoito milhões de exemplares vendidos é uma das finalistas do prêmio. Ana Maria Machado começou sua carreira como pintora, professora e jornalista. Até que no ano de 1980, abandonou o jornalismo para que pudesse se dedicar ao que mais gosta: escrever seus livros.
Alberto Martins é escritor e artista plástico, e através das palavras conquistou uma vaga na final do Prêmio Zaffari & Bourbon. O livro “Lívia e o cemitério africano” é uma exploração do universo narrativo que através da história de um arquiteto formado, em crise com seu trabalho fez um romance fascinante e original. O escritor é formado em Letras pela Universidade de São Paulo em 1981 e se dedica também à xilogravura e à escultura.
O romance “O céu dos suicidas” do escritor Ricardo Lísias é protagonizado por um “especialista em coleções” que não coleciona mais nada. Neste livro tudo se mistura num relato de alguém que busca respostas. Lísias é graduado em Letras pela Unicamp, é mestre em Teoria Literária pela mesma universidade e doutor em Literatura Brasileira pela USP. Neste ano ele é um dos finalistas do Prêmio Zaffari e Bourbon de Literatura.
Os principais acontecimentos na Alemanha nazista: as capturas alemãs, o cotidiano no campo, as transferências para outros locais de trabalho, a libertação, a saudade, a feminilidade em Auschwitz. A escritora Noemi Jaffe, doutora em Literatura Brasileira, professora da PUC-SP e crítica literária transferiu todas as sensações de um diário para o livro: “O que os cegos estão sonhando?”. Ela é uma das finalistas do Prêmio Zaffari & Bourbon de Literatura.
“Se o cão caminhava rente a mim parecia por falta de coisa melhor para fazer.” Esse é um trecho do livro Solidão continental de João Gilberto Noll um escritor gaúcho vencedor do Prêmio Jabuti por cinco vezes. O romance garantiu ao escritor uma vaga na final do Prêmio Zaffari & Bourbon de Literatura. Noll é graduado em Letras e diz que Nelson Rodrigues é inspiração para suas obras.
A relação de uma jornalista com o texto ficcional. Eliane Brum é uma das jornalistas mais premiadas do país, acostumada a contar histórias reais, através do livro “Uma duas” ela inova em uma obra ficcional: um romance, uma relação entre mãe e filha. Formada pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC/RS), em 1988, ganhou mais de 40 prêmios nacionais e internacionais de reportagem e é uma das finalistas do Prêmio Zaffari & Bourbon de Literatura.
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