O quarto dia da 16ª Jornada Nacional de Literatura deu continuidade à algumas oficinas. Entre elas a Oficina Para compreender textos literários: o ensino de estratégias de leitura com livros infantis; a Oficina (Des)Encontros com a literatura na pequena infância e a Oficina de Educação Literária: o trabalho com o poema em sala de aula. Todas aconteceram na Faculdade de Direto (FD) da UPF.
A primeira delas, Oficina (Des)Encontros com a literatura na pequena infância, ministrada pela professora Cyntia Girotto, abordou a questão da importância da literatura para crianças pequenas, e como deve ser encorajada a leitura em creches. “Devemos olhar além de nossa rotina”, comenta a pedagoga com a intenção de estimular a ideia dos participantes a adquirirem o costume de repassar histórias aos alunos menores. Na oficina ministrada por Maria Amélia Dalvi, o poema é o foco do assunto. Mas, nessa tarde, um assunto importante foi revisado, formação e humanização. O tema surgiu quando a ministrante decidiu resgatar os assuntos da última tarde de oficina. O ponto principal da questão levantada foi a dificuldade em repassar um conteúdo mais sólido aos alunos, principalmente de periferias, tendo sempre uma atenção maior à humanização.

Ministrante Maria Amélia Dalvi comenta sobre a importância da poesia
A terceira oficina, voltada para a compreensão de textos literários, teve como base exemplos para melhorar a compreensão do aluno após a leitura. Renata Junqueira, ministrante da oficina, recomenda que os professores repassem formas lúdicas de compreensão para seus alunos, como por exemplo o uso de um boletim literário, onde o aluno deverá rememorar algumas informações do livro para o papel.

Oficina Para Compreender textos literários: o ensino de estratégias de leitura com livros infantis
Carolina Santin, representante da Secretaria de Educação de Campo Alegre (GO), comenta eufórica sobre a sua participação na oficina para compreender textos literários. “Estou aqui em contato com uma professora lá da escola já repassando todas as informações”. Carolina decidiu se inscrever nessa oficina em busca de troca de ideias. Mesmo tendo nascido no sul, há 29 anos mora em Goiás e garante que voltar para as origens está sendo uma redescoberta de coisas que já havia esquecido sobre o estado. Para ela, é indispensável atividades após a leitura. “Eles – crianças – têm que ter interesse. A gente também, se não tiver algo que nos chame a atenção não vamos atrás. A mesma coisa acontece com as crianças. Já estou aqui pensando o que posso fazer para despertar o interesse dos meus alunos para tal livro”, comenta a professora de história.
Fotos: Tatiana Tramontina
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